3.5.07

Tecnologias Assistivas e Educação Especial


Inteligência aprisionada pode ser aprisionadapor um pequeno período de tempo,mas agora... novas avenidas de comunicaçãoe educação têm sido abertas.

Michael Murphy,

portador de paralisia cerebral


Nos últimos anos a tecnologia avançado de forma extraordinária. A presença das máquinas de processamento nos mais diferentes locais de ação humana é uma realidade incontestável. Na indústria, no comércio, na medicina, no esporte, entretenimento, nos lares, os computadores tomam posicionamento assumindo responsabilidades funcionais numerosas. A vida tornou-se mais fácil em muitos aspectos.
A educação também tem se beneficia dessa revolução. Sob a benção de inúmeras justificativas as máquinas de processamento invadem as salas de aula. Em posse de teclados, monitores, mouses, disquetes, CD, impressoras, softwares... Todos estes aparatos tecnológicos propiciaram uma revolução no processo de ensino-aprendizagem, são inúmeras formas de abordagens de ensino que podem ser realizadas. Mas mesmo com tantas possibilidades, ainda hoje muitos não tenham claro a importância das tecnologias de comunicação e informação (TCIs) na inclusão dos portadores de necessidades especiais no sistema de ensino, e na sociedade como um todo.
A inclusão dos alunos com necessidades educacionais é hoje uma grande conquista. Mas traz consigo o grande desafio de preparar a escola e seus profissionais para que todos os alunos encontrem respostas pedagógicas para as suas necessidades.
A afirmação “Somos diferentes, mas não queremos ser transformados em desiguais. As nossas vidas só precisam ser acrescidas de recursos especiais.” (Grupo de jovens com paralisia cerebral, em 1995) nos remete a uma análise sobre a responsabilidade social e educacional de se buscar recursos e adaptações que possibilitem o desenvolvimento da aprendizagem.
Para quem não pode enxergar, tocar com as mãos o papel escrito em Braille permite entrar em contato com o mundo da escrita. O lápis com engrossador pode possibilitar/ajudar a escrita de um aluno que tenha limitação motora. Em outras situações, um computador pode servir de caderno e possibilitar a comunicação de pessoas que não falam e não escrevem. Esses recursos constituem ajudas técnicas que permitem, em muitos casos, minimizar as limitações funcionais decorrentes da deficiência.
O desconhecimento das tecnologias assistivas como recurso facilitador do processo de inclusão tem impedido que professores e outros profissionais possam auxiliar alunos com necessidades especiais, pelo uso dessas tecnologias. Por isto é grande importância e necessidade, encontrar formas de disponibilizar de fato tecnologias assistivas, como forma de auxiliar o processo de reabilitação, educação e inclusão social de pessoas com necessidades especiais.

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